quarta-feira, 22 de agosto de 2012

FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA

O modelo das Cinco Forças de Porter foi concebido por Michael Porter em 1979 e destina-se à análise da competição entre empresas. Considera cinco factores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como microambiente, em contraste com o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afeta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para re-avaliar o mercado.
Porter avalia que a estratégia competitiva de uma empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de uma indústria.[1]
As cinco forças de Porter são
Rivalidade entre os concorrentes
Para a maioria das indústrias, esse é o principal determinante da competitividade do mercado. Às vezes rivais competem agressivamente, não só em relação ao preço do produto, como também a inovação, marketing, etc.
Número de concorrentes e repartição de quotas de mercado;
Taxa de crescimento da indústria;
Diversidade de concorrentes;
Complexidade e assimetria informacional;
Nível de publicidade;
Grau de diferenciação dos produtos;
As barreiras à saída .
Em situações de elevada rivalidade os concorrentes procuram activamente captar clientes, as margens são esmagadas e a actuação centra-se em cortes de preços e descontos de quantidade.
Poder de Negociação dos clientes
Os clientes exigem mais qualidade por um menor preço de bens e serviços. Também competindo com a indústria, forçando os preços para baixo. Assim jogando os concorrentes uns contra os outros.[2]
Também descrito como o mercado de realizações. A capacidade dos clientes de colocar a empresa sob pressão, e também, afetar os clientes com a sensibilidade à evolução dos preços.
Análise RFM (economia)
Preço da compra total
Disponibilidade de informação do comprador em relação ao produto
Existência de produtos substitutos
Da sua dimensão enquanto clientes
Da sua capacidade de integração a montante
Poder de Negociação dos fornecedores
Também descrito como mercado de insumos. Fornecedores de matérias-primas, componentes e serviços para a empresa pode ser uma fonte de poder. Fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa, ou por exemplo, cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos.[3]
Grau de diferenciação dos insumos
Custo dos factores de produção em relação ao preço de venda do produto
Ameaça de transmitir integração dos fornecedores em relação à ameaça de integração por outras empresas
Ter somente um fornecedor para a empresa pode ser um ponto fraco, caso o fornecedor venha a falir ou mesmo a elevar os preços de matérias-primas muito maior em relação a concorrência.
ameaça de integração a montante ou a jusante.
Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes
Muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um setor e frequentemente recursos substanciais. Caso haja barreiras de entradas que possam dificultar a sua inserção, fica mais dificil a sua fixação no mercado: a ameaça de entrada é pequena. Se o concorrente estabelecer-se pode haver perda de rentabilidade por parte de empresa.[1] Com a ajuda de barreiras ficará muito difícil para o concorrente "roubar" os melhores clientes, assim caso o concorrente se estabelecer no mercado, ele eventualmente vai ficar com os piores clientes, portando pensando duas vezes antes de entrar no novo mercado.[4]
Essa ameaça também pode ser conhecida como A ameaça da entrada de novos concorrentes, ou mesmo Barreiras à entrada de concorrentes.[1]
A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos, etc)
Acesso aos canais de distribuição
Diferenciação dos produtos
Exigências de capital
Políticas governamentais
Marca
Vantagens absolutas de custo
Economia de escala
Custos de transição
Ameaça de produtos substitutos
A existência de produtos (bens e serviços) substitutos no mercado, que analisados, desempenha funções equivalentes ou parecidas é uma condição básica de barganha que pode afetar as empresas. Assim os substitutos (bens ou serviços) podem limitar os lucros em tempos normais, e como também podem reduzir as fontes de riqueza que a indústria pode obter em tempos de prosperidade.[1]
Outro fator seria que, o produto comercializado ou produzido pela empresa possa tornar-se obsoleto com o tempo, para isso não ocorrer é preciso investir em avanços tecnológicos, produzir um derivado ou mesmo um novo produto. A organização deve ficar atenta as novas mudanças/tendências do mercado/produto. Caso não seja feito nada, a concorrência pode adquirir parte do mercado da empresa analisada.[5]
Relação preço/rendimento
Nivel de diferenciação do produto
Poder de barganha do comprador
Qualidade do produto
Importante
Num determinado momento, uma ou algumas dessas forças são mais importantes para um determinado sector industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade. A fim de se elaborar uma boa estratégia, é necessário conhecer-se bem o sector e as características que governam as suas forças competitivas.
Referências
↑ a b c d Porter e as cinco forças Visitado em 29 de Janeiro de 2008
↑ Hamilton Bueno Marketing aplicado a vendas Visitado em 10 de março de 2008.
↑ Porter's Five Forces (em inglês) Visitado em 14 de fevereiro de 2008.
↑ O CRM e as Cinco Forças Competitivas Visitado em 8 de fevereiro de 2008.
↑ Análise da Estratégia e das Cinco Forças Visitado em 8 de fevereiro de 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário